Modelos de tipologia e classificação

Os modelos de tipologia não são únicos, apresentando, inclusive, variações em um mesmo país. Tais modelos partem de uma análise diplomática inicial, para, posteriormente, integrar os documentos em contexto arquivísticos. Ou seja, da identificação diplomática das espécies elabora-se a tipologia. No Brasil a prevalência normativa da tabela do Conarq, que mistura espécies e assuntos, dificulta a criação de tipologias específicas, de acordo com a natureza dos acervos e/ou a necessidade de inovação, face a diferentes concepções conceituais. Os modelos de tipologia tendem a embasar os planos de clasificação. 

Para ter uma base introdutória sobe classificação, recomenda-se a leitura do manual de Janice Gonçalves (aqui). Um exemplo inovador, à época, de tipologia foi o manual proposto pelos arquivistas municipais de Madrid, nos anos 1990 (aqui). Um desdobramento da concepção tipológica deste trabalho foi desdobrado no livro de Lopez sobre documentos de partidos políticos, em 1999 (aqui), com uma revisão conceitual em 2012. O modelo madrileño convive com outros modelos na Espanha, conforme aponta Mariano Garcia em seu manual de tipologia , que identifica para aquele país 8 propostas distintas (indisponível on-line).

No âmbito desta disciplina as discussões centram-se nas relações existentes entre a tipologia e a classificação, seja pela comparação de diferentes modelos com a tabela do Conarq (aqui), seja pelo desenvolvimento próprio, de cada grupo de alunos, de uma solução instrumental específica para os documentos escolhidos para o trabalho nos respectivos semestres.

Texto síntese do professor sobre tipologia: 

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Exercícios típicos (vale à pena olhar os comentários):

Referencia  Mariano Ruipérez
  • GARCÍA RUIPÉREZ, Mariano. Tipología y séries documentales: cuadros de clasificación, cuestiones metodológicas y prácticas: Las Palmas de Gran Canaria: Anroart, 2007 (Asarca forma, 2)
  • Texto resumido aqui

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